Déjà vu, uma lembrança do presente surge como uma adaptação da poesia de Manoel de Barros, evidenciando a
transição do tempo em corpos e lugares, de modo a revelar na sua visualidade através de
camadas de significados. Sob o desígnio de elaborar uma arqueologia poética
contemporânea, o projeto artístico apropria-se de antigos cartões postais da cidade do Porto
para utilizá-los como camada temporal-imagética, sob a função cartográfica que norteia o
encontro e a confrontação de sítios esquecidos e transformados pela ação de construir e
reconstruir o espaço urbano.