Tendo por base imagens fixas e de vídeo, The Crossing é um trabalho aprofundado com preocupações
associadas ao impacto humano e a uma ecologia australiana na qual o nosso legado é inegavelmente
gravado em tudo o que tocamos: água, terra, ar. A obra reflete sobre a natureza em estados de
desaparecimento, adaptação e transição. Na obra The Crossing subsiste um sentido em que cada
fotografia oferece um retrato em miniatura de um mundo natural na iminência de desaparecer. Há, ao
mesmo tempo, uma ambiguidade em jogo, especialmente nas imagens arrebatadores de peixes e
pássaros a pairar entre estados de aparecimento e desaparecimento ou processos de emergência e de
retirada.