Na série Oikonomos, Edson Chagas fotografa-se a si próprio posando com diversos sacos plásticos cobrindo-lhe a cabeça. Estes sacos são derivados de bens de consumo produzidos em massa encontrados em diferentes locais à volta do mundo. Chagas recorre a este ato performativo para falar de um sentido des-personalizado numa era de consumismo global. A individualidade do artista é mascarada pelos detritos da cultura popular. Chama também a atenção para o influxo dos produtos em segunda mão que são levados para África através de instituições de caridade e projetos missionários, que deixam para trás uma miríade de vestígios dos lugares onde esses materiais foram produzidos e utilizados pela primeira vez.